Unacoop dá continuidade a trabalho de regularização de CNPJ de suas associadas e oferece capacitação sobre emissão de notas fiscais

Um dos gargalos da agricultura familiar está relacionado com o entendimento da parte burocrática. Pensando em destravar parte destes obstáculos, a União de Associações e Cooperativas de Pequenos Produtores Rurais Usuárias do Pavilhão 30 (Unacoop) iniciou um trabalho de capacitação sobre emissão de notas fiscais eletrônicas em diversas comunidades fluminenses.  O treinamento acontece na sede da entidade, localizada no Pavilhão 30 da Ceasa-RJ, em Irajá.

No final de outubro passado, a capacitação aconteceu no Assentamento Zumbi dos Palmares IV. Nesta localidade, tinha Cooperativa constituída, mas estava irregular. “A Cooperativa de Agricultores de Campelo e Região (COOPSCAMP), em Campos de Goytacazes, a partir deste apoio, está apta a emitir nota fiscal e já podem vender seus produtos ao PNAE municipal e região. A ação contou também com o apoio da Secretaria de Agricultura de Campos dos Goytacazes. Agora eles têm certificado digital e já podem participar de políticas públicas como o PNAE, o Banco de Alimentos de Campos de Goytacazes e o PAA. Nós e a Cooperativa custeamos toda a parte operacional deste processo”, disse Margarete Teixeira, gerente geral da Unacoop.

Neste ano, a Unacoop também regularizou a Associação dos Agricultores do Medanha e Adjacências (AAMA), no município do Rio de Janeiro, e ainda a Associação de Produtores Rurais do Mutirão Paracambi, em Paracambi. A entidade vai entrar com o processo de regularização da Associação Amigos da Serra do Matoso, em Piraí.

Margarete Teixeira enfatiza que é importante que esta capacitação chegue a outros produtores e comunidades associadas. “Estamos à disposição para ajudar outros associados que não sabem lidar com a emissão de notas ficais ou com a elaboração de propostas para PAA da Conab e outras políticas públicas”.

“Agricultores familiares associados da Unacoop, estamos aqui empenhados a expandir a participação da agricultura familiar nos programas e nas políticas do Estado. Esta é uma maneira de ajudar as associações a entenderem que seus filhos podem ser funcionários e podem colaborar na administração da cooperativa. É uma maneira de tentar fortalecer a presença deles no campo. Pretendemos passar nossa experiência aos mais jovens para que eles toquem os negócios no futuro”, encerra Margarete Teixeira.

Por Larissa Machado

 

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